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Drex: o que já sabemos sobre a moeda digital do Brasil

Uma moeda digital, emitida e controlada pelo BC que promete revolucionar a forma como as pessoas lidam com o dinheiro. Entenda tudo o que já se sabe sobre o Drex, o real digital.

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Desde os primórdios da civilização, o conceito de dinheiro evoluiu incessantemente, adaptando-se aos avanços tecnológicos e às demandas da sociedade.

Hoje o Brasil está no limiar de uma transformação marcante no cenário financeiro. Em agosto de 2023, o Banco Central anunciou a criação da DREX – o “real digital”.

Trata-se de uma moeda eletrônica que promete redefinir a forma como compreendemos e utilizamos o dinheiro.

Neste artigo vamos contar um pouco mais sobre o que já se sabe sobre a moeda digital do Brasil.

O que é a DREX?

A DREX é a mais recente inovação no ecossistema monetário brasileiro. Trata-se de uma moeda eletrônica respaldada pelo Banco Central do Brasil, projetada para proporcionar eficiência, segurança e flexibilidade nas transações financeiras do dia a dia.

A nomenclatura traz em seu nome os fundamentos dessa novidade. O “D” representa a palavra digital e o “R”, a palavra real. A letra “E” simboliza a palavra eletrônica e o “X” traz o elemento de conexão, também utilizado no “Pix”.

A previsão de lançamento é para o final de 2024.

Desvendando os pilares da DREX

Tecnologia blockchain e segurança Robusta: a DREX opera em uma base de tecnologia blockchain, garantindo a integridade e a rastreabilidade de cada transação. Essa abordagem de segurança robusta reduz substancialmente os riscos associados a fraudes e atividades ilícitas.

Hacker testando a segurança do DREX

Rapidez nas transações: com a DREX, a velocidade das transações atinge um novo patamar. Pagamentos que costumavam levar tempo agora acontecem em questão de segundos, permitindo maior agilidade nas operações financeiras cotidianas.

Acessibilidade e inclusão financeira: a DREX busca criar um sistema financeiro mais inclusivo. Dessa forma, pessoas sem acesso a serviços bancários tradicionais podem participar plenamente da economia digital. Tudo o que é necessário é um dispositivo conectado à internet.

Redução de custos: as taxas associadas a transações financeiras muitas vezes representam um ônus para os indivíduos e empresas. A DREX reduz notavelmente os custos, tornando as transações mais acessíveis e econômicas.

Facilitação de investimentos: além de ser usada para transações cotidianas, a DREX abre novas possibilidades de investimento. A aquisição de ativos digitais e a participação em projetos inovadores se tornam mais acessíveis e descomplicadas.

A nova moeda promete facilitar a inclusão bancária e agilizar as transações.

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O Sistema de Pagamentos Brasileiro: Uma Visão Geral

Como a DREX funciona?

A utilização da DREX é simples e eficaz. Os usuários podem criar uma carteira digital, que equivale a uma conta bancária, para armazenar e gerenciar suas moedas eletrônicas. As transações podem ser realizadas diretamente entre usuários ou por meio de casas de câmbio autorizadas.

O Drex será o “real digital” e tem previsão de lançamento no final de 2024

Uma característica notável da DREX é a transparência em todas as etapas. Cada transação é registrada em um livro-razão distribuído, visível para todos os participantes da rede. Isso não apenas garante a confiabilidade, mas também fortalece a confiança na moeda.

Outra característica importante é que, apesar de estar dentro de uma estação de blockchain, a DREX é controlada unicamente pelo Banco Central. Esse diferencial a torna uma moeda única, como o dinheiro de papel, porém, emitido por outra plataforma.

O Futuro da DREX e os desafios a serem superados

Enquanto a DREX promete um futuro financeiro mais eficiente e acessível, também enfrenta desafios cruciais. A adoção em larga escala exige uma mudança de mentalidade por parte dos usuários e das instituições financeiras tradicionais. A educação desempenha um papel vital nesse processo.

A regulamentação é outro ponto crucial. Embora a DREX seja respaldada pelo Banco Central, é crucial estabelecer diretrizes claras para o seu uso.  A tributação e a segurança da moeda eletrônica, por exemplo, precisam ser transparentes.

Em resumo, esses são pontos fundamentais para que haja a confiança do público e a garantia da estabilidade do sistema financeiro.

Importante ressaltar que toda a tecnologia por trás do real digital garante a segurança institucional da moeda. Os usuários deverão continuar atentos às ameaças de golpe ou fraude, como ocorre com o Pix, por exemplo.

O consumidor precisa manter-se alerta, observar as diretrizes do Banco Central e das instituições oficiais para evitar surpresas desagradáveis.

DREX: uma nova era financeira brasileira

À medida que navegamos pelas águas turbulentas da inovação tecnológica, a DREX emerge como uma âncora de estabilidade e progresso. Portanto, sua capacidade de agilizar transações, reduzir custos, promover inclusão financeira e abrir novos horizontes de investimento representa um grande avanço para o sistema financeiro brasileiro.

No entanto, o sucesso da DREX dependerá da colaboração e do comprometimento de todos os envolvidos. Desse modo, a adoção gradual, o entendimento do funcionamento e a colaboração com as regulamentações são os pilares que sustentarão essa revolução financeira.

Em um mundo em constante mudança, a DREX não é apenas uma moeda eletrônica, mas sim um símbolo do potencial ilimitado de inovação e progresso. Hoje, pelo menos 130 países estudam o lançamento de moedas digitais oficiais. China, Inglaterra e Japão já estão em fase de testes.

Estamos testemunhando um capítulo crucial na história monetária do Brasil e do mundo, um capítulo que promete moldar o futuro da economia de forma significativa.

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Continue com a MELVER para mais novidades da DREX.

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